África & Europa
O império europeu e a partilha da África;
A formação das fronteiras e o processo de independência;
As relações da África com a Europa;
O processo de independência dos países do continente e a formação dos organismos multilaterais na África.
Blog: O mundo das ciências humanas
O império europeu e a partilha da África:
Com a revolução industrial na Europa no século XVIII e XIX, os europeus viram que precisariam de novos mercados e viram na África bons fornecedores de matérias primas como minerais, produtos agrícolas tropicais, como chá, café, algodão, entre outros, cultivados em plantações, também trafico de escravos para mão de obra.
Para justificar a colonização, o imperialismo europeu criou uma ideologia racista, segundo a qual os brancos eram superiores às demais raças, cabendo a eles a "missão civilizadora" de resgatar os povos colonizados de sua condição de barbárie. Durante séculos, a África representou para os europeus apenas uma inesgotável fonte de escravos e, em menor escala, de ouro e de marfim.
Com vistas a delimitar a partilha do continente foram usados paralelos e meridianos e o traçado dos rios como marcos divisórios fronteiriços. Além da utilização de recursos cartográficos na demarcação de fronteiras artificiais, os europeus estabeleceram divisões internas em suas colônias, tanto para garantir controle militar quanto para estabelecer domínio em áreas de mineração. A artificializarão de fronteiras provocou a separação entre grupos étnicos que viviam pacificamente em um mesmo território, enquanto grupos étnicos adversários foram obrigados a conviver na mesma terra. Dessa forma, os colonizadores dificultaram a formação de alianças que pudessem lhes fazer oposição.
A definição impositiva das fronteiras foi acompanhada da obrigatoriedade do uso da língua e dos costumes do colonizador (educação, religião e modelo de administração), em detrimento da cultura e da tradição dos diversos grupos étnicos africanos.
A formação