Professor
No apartheid, negros (que eram a maioria), mestiços e hindus não tinham direitos políticos e econômicos, somente os brancos os tinham.
Nelson formou-se em direito e logo no período estudantil já fez parte de movimentos contra as injustiças de seu país.
No ano de 1944 fundou a Liga Jovem do CNA, que tinha como base uma ideologia anti-apartheid.
No ano de 1948 o Partido Nacional, que era a favor da segregação racial, ganhou as eleições, o que fez com que Mandela ficasse ainda mais ativo em sua luta.
Inicialmente os movimentos liderados por Nelson não envolviam violência, porém após sofrer o massacre de Shaperville, em março de 1960, foi criado um braço armado para o CNA, chamado de Umkhonto we Sizwe (“Lança da Nação”).
Para tal, Nelson teve de viajar a Argélia para treinamento paramilitar, o que acarretou em sua prisão, por viagem ilegal em agosto de 1962.
No ano de 64 ele foi condenado a prisão perpétua por sabotagem e por conspirar contra sua nação.
Mandela ficou 27 anos preso, o que fortaleceu sua imagem e seu partido.
Durante os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, aos 72 anos, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk.
Em 93 ele e Klerk foram condecorados com o Prêmio Nobel da paz.
Ele candidata-se a presidente da África do Sul e é eleito, exercendo o cargo de 1994 a 99.