África, centralização do poder.
Algumas sociedades africanas formaram grandes reinos. Outras eram agrupamentos bastante pequenos que caçavam o suficiente para o sustento da família e do grupo. Mas, todas das mais simples às mais complexas, se organizaram a partir da fidelidade ao chefe, das relações de parentesco e do conhecimento dos mais velhos e dos ancestrais.
De acordo com os conhecimentos de que dispomos atualmente, a África foi o cenário principal da emergência do homem como espécie soberana na terra, assim como do aparecimento de uma sociedade política. É muito difícil periodizar as causas e as etapas desse processo. Mas, tratando-se de África, as técnicas de produção e as relações sociais desempenharam um papel importantíssimo a essa centralização.
ÁFRICA, CENTRALIZAÇÃO DO PODER.
Para falarmos de centralização do pode nas sociedades africanas, é necessário entender, mesmo que numa visão ocidental o conceito de monarquia, império e reino. Monarquia é uma forma em que o chefe de Estado se mantém no poder até a morte ou através da abdicação, sendo ele um regime hereditário. Império é um conjunto de nações e povos, etnicamente e culturalmente diversos, governados por um monarca, denominado imperador ou uma oligarquia. Reino é uma Nação ou Estado governado por um príncipe reinante que tem título de rei, lugar ou campo que alguém ou algo tem poder absoluto.
Por volta de muito tempo à sociedade africana personalizaram chefes que, vinham de uma linha de descendentes, tanto eram chefes políticos como espirituais. Uma hipótese sobre o surgimento das monarquias e que elas derivaram da procura de novas terras por uma minoria, que impunham a sua força sobre os povos sedentários de estrutura diferente. Essa minoria se destacava por sua organização e força militar, onde a utilização da monarquia era a forma pela qual conseguiriam impor sua autoridade sobre a maioria subjugada.
Uma segunda linha de raciocínio leva a conclusão de que o