ácaros e insetos como bioindicadores
ÁCAROS E INSETOS COMO BIOINDICADORES
Docente: GERALDO
Acadêmicos:
GEANDRE NASCIMENTO
MAYANE CRUZ
KEVIN NASCIMENTO
Itacoatiara – AM
2015
INTRODUÇÃO
O homem, ao longo de sua existência, vem provocando alterações no ambiente, transformando paisagens estruturadas em ambientes simplificados e, consequentemente, reduzindo a biodiversidade. Essa transformação pode, ainda, levar à exclusão de espécies-chave dos ecossistemas, afetando a flora, a fauna, as relações ecológicas entre os organismos e prejudicando a qualidade de vida no planeta (Didham, 1997).
Dentre os invertebrados, vários organismos têm sido utilizados como bioindicadores dessas transformações (Brown, 1997; Edge, 2005; Uys et al ., 2006; Engelbrecht, 2010; McGeoch et al., 201 1). Esses organismos podem ser agrupados em três categorias principais: os indicadores ambientais; os indicadores ecológicos e os indicadores de biodiversidade (Hellawell, 1986; Paoletti & Bressan, 1996; Meffe & Carroll, 1997; Flather et al., 1997; Gaston & Blackburn, 1995).
Os “indicadores de biodiversidade” têm-se destacado, principalmente, pelo crescente número de trabalhos envolvendo a escolha de áreas prioritárias para conservação (Margules et al., 1988). Uma questão que pode influenciar negativamente nesses estudos é a falta de especialistas na área de taxonomia, fato que pode limitar o conhecimento da diversidade e da distribuição dos invertebrados nos ecossistemas (Vane-Wright et al., 1994).
Atualmente, vários países estão desenvolvendo programas de monitoramento dos ambientes, utilizando bioindicadores, já que muitos empreendimentos exigem informações sobre a qualidade do ambiente para