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Este mês, realizaram a maior apreensão de narcóticos do ano quando o Serviço Nacional Aeronaval do Panamá (Senan) capturou uma lancha que bateu numa casa à beira-mar na cidade de Colón, no Mar das Caraíbas.
Os oficiais do Senan encontraram mais de 2.400 kg de cocaína na embarcação. Prenderam um colombiano, mas os outros três tripulantes conseguiram escapar.
“Não me parece coincidência que a norte de Veraguas [250 km a oeste da Cidade do Panamá] haja 15 pessoas sob custódia por ligações com o tráfico de drogas”, disse o ministro da segurança pública José Raúl Mulino aos repórteres, segundo a EFE. “Esse carregamento [continha] máscaras de esqui, facas e munição militar aparentemente para essas pessoas.”
Durante a reunião de cúpula do Sistema de Integração Centro-Americano (SICA), que aconteceu este mês em El Salvador, o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, declarou que a região precisa de uma política estratégica antinarcóticos.
“Muita gente morre desnecessariamente por causa das drogas, as mesmas drogas que fomentam a corrupção e afastam os investimentos”, disse Martinelli, conforme reportagem do jornal panamenho La Prensa.
Em 2009, as autoridades panamenhas confiscaram 52,1 toneladas de cocaína e 1,7 toneladas de maconha, segundo o Ministério Público. As autoridades também disseram que foram apreendidos US$ 11 milhões em espécie, US$ 3,2 a mais que no ano anterior.
Javier Caraballo, fiscal de drogas, disse que as autoridades identificaram no Panamá organizações criminosas mexicanas que estão trabalhando com cartéis que têm sede no México. Acrescentou, porém, que as apreensões feitas pelos policiais panamenhos reduziram as atividades ilícitas das organizações criminosas nacionais e internacionais.
“Temos sete casos em que quase todas as pessoas capturadas, ligadas a esses carregamentos, são mexicanas que não têm residência permanente no país", disse Caraballo,