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Sabe-se que o setor industrial+agricultura+pecuária totaliza uma média de 90% do uso humano da água doce subterrânea e superficial.
Sendo o polo de produção pecuária um grande consumidor desse recurso, o desperdício hídrico causado pela falta de uma gestão na utilização desse recurso durante o processo completo de produção do alimento,sendo portanto este a pegada hídrica de determinada produção alimentícia, é preocupante em tempos de crise hídrica e irregular distribuição desse bem precioso.
Desse modo, além do descaso com o uso da água, é relevante o impacto causado por poluição hídrica,representando em torno de 16% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, através de atividades como na queimada de pastagem, bem como pela fermentação entérica do gado, sendo o processo digestivo do animal, emitindo os nocivos gases dióxido de carbono(CO2)e metano(CH4), sendo este último ainda mais danoso, por seu impacto ser em torno de 20 vezes maior do que o CO2.E portanto,o contato com esses elementos pode facilmente contaminar o solo e penetrar em lençois freáticos, comprometendo a qualidade das águas da região.Além do risco de modificar o regime pluvial,mudando o ciclo hidrológico e assim tornando o solo mais favorável a erosões, assim como uma alteração na composição química das rochas pela ação da água, chamada de intemperismo, dessa forma,com capacidade de alterar o relevo e prejudicar a fauna e a flora da região.
COMO MINIMIZAR ESSES IMPACTOS ?
Focar em um uso mais racional das áreas já ocupadas,conhecendo os fluxos de água e o quanto é consumido para a determinada produção seja bovina,caprina ou suína. Como por exemplo, na pegada hídrica da carne que leva em consideração toda a água usada no processo, desde a quantidade consumida na produção do alimento dado ao animal até a utilizada no abate, que situa-se em torno de 15,5 mil litros de água para produção de um 1kg de carne .E