S crates e Arist teles
Franco
1. Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas, quando falava, exercia estranho fascínio. Podemos atribuir a Sócrates duas maneiras de se chegar ao conhecimento. Essas duas maneiras são denominadas de
a) doxa e ironia.
b) ironia e maiêutica.
c) maiêutica e doxa.
d) maiêutica e episteme.
2. Leia com atenção os textos abaixo e responda as questões que se seguem.
Como filósofo, Sócrates tinha o objetivo de ajudar as pessoas a ter nobreza de alma.
Percebeu que, para isso, era preciso despertar nelas um verdadeiro amor pela verdade. Por isso, ele passava muito tempo na ágora dialogando com os seus concidadãos. No pensamento socrático a alma se purifica no diálogo, ou seja, pela dialética, que se vale da ironia, da aporia e da maiêutica.
Como organizar o território de uma cidade em constante mudança? Será melhor assumir o caráter de permanente provisoriedade do lugar? Mas isso, esse lugar, continua sendo uma cidade? [...] O ir às compras, o shopping, é a principal atividade do cidadão. [...] De fato, política e cidade são irmãs siamesas. Política é uma palavra que tem a mesma raiz grega de polis, cidade. E [...] ‘a cidade por excelência é a cidade clássica e mediterrânea, onde o elemento fundamental é a praça, lugar para a conversação, a disputa, a eloquência, a política.’
[...]. O desafio apresentado aos planejadores e administradores urbanos é o de como implementar um novo conceito de poder político comunitário local, afirma Henrique Rattner, professor da USP e da FGV-SP.
MORENO, Júlio. O futuro das cidades. São Paulo: Editora SENAC, São Paulo, 2002. p.12-14.
a) Escolha um dos elementos do diálogo socrático (ironia, aporia ou maiêutica) e explique-o.
b) Analise uma diferença entre a cidade clássica, na qual a praça é o espaço político fundamental, e a cidade típica de hoje e as implicações políticas dessa diferença.
3. “A cidade de Atenas promoveu um