REFLEXÃO SOBRE O FILME A GUERRA DO FOGO
O filme A Guerra do Fogo apresenta algo mais que entretenimento. O espectador mergulha na obra do cineasta, sendo apresentado, com uma riqueza de detalhes, ao mundo que os primeiros homo sapiens viveram. O filme se passa há 80.000 anos no período Paleolítico ou, mais exatamente no Paleolítico Médio, como pode ser observado no site do Instituto Português de Arqueologia. Podemos verificar no site Colegioweb e Colégio São Francisco que esse período se caracterizou pela evolução social do homo sapiens e sua descoberta dos meios de interação com a natureza. É também neste período que a linguagem para se comunicar começa a desenvolver-se, o fato de viverem em pequenos grupos nômades torna a comunicação uma ferramenta vital para a organização deste grupo.
Alguns hominídeos deste período já fabricam utensílios de pedra, osso e madeira, também eram fabricados machados, martelos, lâminas cortantes e lanças feitas de pedra lascada. Outra característica deste período era o uso de trajes de pele para se abrigar do frio que eram obtidas através da caça, que assim como a pesca e a colheita de frutas e raízes, serviam como meio de subsistência para as espécies. Foi também no período Paleolítico que o uso do fogo tornou-se vital para a sobrevivência da espécie. Ele não foi só usado para cozimento de alimentos, mas também servia para a proteção contra o frio e a defesa contra animais.
No filme vemos a busca pelo fogo como o elemento principal da narrativa, na verdade, o elemento significa a própria busca pelo poder. O grupo que o possuía também possuía conforto e bem estar para os seus indivíduos. Por ser tão importante neste período e desconhecido, o fogo era considerado algo místico, e para aqueles hominídeos possuir o fogo era algo fundamental para sobrevivência. Podemos observar no filme essa importância quando a tribo Ulam envia três guerreiros em uma odisséia em busca do fogo que foi perdido e ao serem atacados por uma tribo