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1) Os depósitos vulcanogênicos ou vulcanossedimentares de sulfetos massiços (VMS, em inglês) são as maiores fontes de Zinco, Cobre, Chumbo, Prata e Ouro, e significativas fonte para Cobalto, Estanho, Selênio, Manganês, Cádmio, Índio, Bismuto, Telúrio, Gálio e Germânio. Alguns também contêm quantidades significativas de Arsênio, Antimônio e Mercúrio.
2) Eles ocorrem tipicamente como lentes massivas de sulfetos polimetálicos.
Os depósitos VMS são considerados de modo geral como depósitos exalativos os quais incluem os depósitos sedimentares-exalativos (SEDEX).
3) Depósitos associados a kimberlitos e lamproítos
Atualmente acredita-se que o diamante seja originado no manto cabendo às rochas kimberlíticas e lamproíticas unicamente a função de transportá-las até a superfície. Kimberlito é uma rocha ígnea, ultrabásica, potássica, rica em voláteis que ocorre como pipes, diques e soleiras.
Lamproíto é uma rocha ígnea ultrapotássica, peralcalina, rica em magnésio e constituída por flogopita titanífera, richterita, olivina forsterítica, diopsídio, sanidina e leucita.
4) As intrusões kimberlíticas apresentam-se como cones invertidos chamados de pipes ou diatremas.
São representadas por três fácies principais:
fácies cratera (a mais enriquecida em diamantes) constituída por material kimberlítico associado a sedimentos lacustrinos.
fácies diatrema, bastante rica em xenólitos não só do manto superior bem como das rochas encaixantes capturadas pelo kimberlito durante a sua passagem em direção à superfície.
fácies hipoabissal (pouco mineralizada em diamantes) que caracteriza a zona de raiz do kimberlito é formada por abundantes diques e soleiras.
5) A gênese dos kimberlitos ocorre em condições bastante semelhantes às dos carbonatitos, o que explica a sua constante associação com esse tipo de rocha.
Os principais