P de Pesquisa
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PPG
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT
ARQUITETURA PARA CEGOS: Inclusão de Deficientes Visuais no Curso de Arquitetura e Urbanismo - UEMA.
SÃO LUÍS
OUTUBRO/ 2014
1.INTRODUÇÃO:
1.1 Aspectos gerais do processo de inclusão de deficientes visuais em Instituições de Ensino Superior (IES)
Nos dias atuais, é cada vez mais latente a necessidade de se fomentar o processo de inclusão social às IES, inclusive de pessoas com deficiência visual - cegas ou com baixa visão.
No entanto, quando se trata de pessoas com deficiência é preciso que haja por parte da IES um processo de adaptação coerente com cada circunstância e situação. E, em todo caso, também é preciso entender como o portador de deficiência sente e percebe aquele espaço em que o mesmo é inserido, com o intuito de definir e combater os obstáculos ao acesso e permanência daquele indivíduo nas Instituições de Ensino Superior.
E de tais obstáculos, é possível citar dois de natureza bastante relevante:
Aspectos físicos – que partem desde problemas arquitetônicos até a ausência de equipamentos adaptados à uso específico;
Acesso ao conteúdo das aulas – que surgem de aspectos como despreparo de professores ao ministrarem conteúdos específicos, entre outros.
a) Aspectos Físicos
Espaços arquitetônicos mal planejados ou mal adaptados nas IES comprometem a vida do portador de necessidades especiais – visuais, e o coloca em problemáticas muitas das vezes quase indissolúveis. Espaços não-sinestésicos dificultam o acesso e trânsito do deficiente visual. A ausência de uma sinalização adaptada e nas condições corretas acaba tornando o uso do espaço físico da instituição de ensino completamente desfavorável.
A ausência de equipamentos adaptados para uso específico também atrapalha bastante no processo de inclusão e acessibilidade. Desde um corrimão até um piso que responda