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A síndrome do Estocolmo teve origem na manhã de 23 de agosto de 1973, quando nesse dia, um assaltante, um presidiário e 4 funcionários, conviveram por 6 dias dentro de um banco, o “Sveriges Kreditbank of Stockholm”, em Estocolmo, Suécia, onde os reféns criaram uma relação afetiva de cumplicidade com os seus sequestradores que acabou por batizar um tema psicológico no mundo. Os reféns e sequestradore, estabeleceram laços afetivos que logo ficaram aparentes. As vítimas passaram a apresentar sinais de afeto com os sequestradores, onde chegaram a recusar ajuda do governo, e até a defende-los. Quando os policiais iniciaram suas estratégias para a libertação dos reféns, esses recusaram a ajuda, usaram seus próprios corpos como escudos para proteger os criminosos e apresentaram comportamento reservado durante os processos judiciais do caso.
Ao contrário do que se possa imaginar, casos dessa síndrome não é tão raro de se ver, não se resume em apenas nas relações entre raptadores e suas vítimas. Escravos e senhores, sobreviventes de campos de concentração submetidos ao cárcere privado, ou que tiveram um relacionamento amoroso destrutivo, ou em relações de trabalho ao extremo, podem desencadear o quadro. Existência de relações de poder, ameaça de morte, danos físicos e psicológicos, são características marcantes dessa síndrome.
No brasil, há cerca de 290.000,00 presos, muitos deles se casaram dentro das próprias penitenciárias. Ao longo das semanas, mulheres, filas de mulheres param na frente das penitenciarias para encontrar com seus maridos, ou futuros maridos. Agora, o que gera esse sentimento? Um caso como esse mais recente é o do maníaco do parque, condenado a 274 anos de prisão, pela morte de 10 mulheres e por abuso sexual de mais homens. Ele, no primeiro mês de detenção, recebeu mais de um milhão de cartas de amor, até no final se casar com uma admiradora.
Qual é esse sentimento? Por que tantas mulheres se apaixonam por homens que