DESLANDES, Suely Ferreira. Capítulo 2: O projeto de pesquisa como exercício científico e artesanato intelectual. Socióloga, doutora em ciências e pesquisadora titular do IFF/Fiocruz, p. 31-59.
1990 palavras
8 páginas
FICHAMENTO• A autora traçar um panorama geral acera de como devemos proceder para realizarmos uma pesquisa de maneira efetiva, demostrando meio que um passo a passo que envolve um projeto de pesquisa.
• Informa que em um projeto de pesquisa constituí a síntese de múltiplos esforças intelectuais que se contrapõe a se complementam: de abstraçãoteórico-conceitual e de conexão com a realidade empírica, de exaustividade e síntese, de inclusões e recortes, e, sobretudo, de rigor e criatividade (p. 31).
• Relata que o projeto é construído artesanalmente por um artífice através do trabalho intelectual. É portanto, um artefato (p. 31).
• Aponta que um projeto de pesquisa não surge de maneira espontânea, unicamente pela vasta experiência ou pelo grande compromisso social de um pesquisador acerca de certa temática (p. 32).
• Aponta que se faz necessário trabalho sistemático para o domínio de teorias e métodos justamente para que o pesquisador possa ser criado, evitando assim, o “fetichismo do método da técnica”, conforme leitura de que a autora faz de (WRIGHT MILLS, 1972). (p.32).
• Informa que quando construímos um projeto, estamos fabricando também uma ferramenta, um artefato, cuja materialidade não se apresenta somente no número de páginas escritas ou num arquivo de um editor de textos, mas que se concretizará na realização do trabalho investigativo (p. 32).
• Escrever o projeto é definirmos uma cartografia de escolhas pra abordar a realidade:
O que pesquisar?
Como?
Por que?
Por quanto tempo?
E acrescento aqui: o para quem?
• E que isso ocorre porque o projeto cientifico trabalha com um objeto construído e não com um objeto cedido, nem como o objeto real, nessa leitura a autora informa (BRUYNE; HERMAN; SCHOU-THEETE, 1977). (p. 31-32).
• Objeto percebido: é aquele que se apresenta aos nossos sentidos pela forma de imagens, é o que vemos e sentimos e que, na maioria das vezes, se apresenta como “real”, natural e transparente;
• O objeto real: diz respeito à