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Estudo marca os 40 anos do 'Verão do Amor'
Uma pesquisa pela revista de artigos condensados Reader's Digest revelou que o movimento hippie ainda influencia profundamente a forma como os britânicos vivem e pensam. O estudo foi feito para marcar os 40 anos do "Summer of Love", ou o Verão do Amor, em 1967.
O Verão do Amor se refere ao auge do movimento hippie, que praticamente nasceu em São Francisco e se espalhou pelo mundo. Milhares de jovens passaram a viver sob o lema do "paz e amor", protestando contra a guerra, propondo formas alternativas de viver e rejeitando convenções sociais e o status quo.
O Verão do Amor entrou para a história como o momento em que o movimento da contracultura se revelou para o mundo. O movimento foi também marcado pelo alto consumo de drogas alucinógenas, em particular o LSD, e pela influência do psicodelismo sobre a música, o cinema e a cultura jovem da época.
A pesquisa nacional, entre 1000 pessoas com idades a partir de 18 anos, mostra que os valores do período continuam a orientar as atitudes dos britânicos em relação à guerra, ao governo, à moda e à vida doméstica. A editora-chefe da Reader's Digest, Katherine Walker, disse que o Verão do Amor foi muito mais do que tomar drogas, fazer sexo e fugir das responsabilidades.
"Nossa pesquisa mostra que a era hippie produziu muitos ideais inovativos e duradouros que britânicos de todas as idades continuam a seguir". "De certa forma, eles realmente mudaram o mundo".
Um total de 82% dos entrevistados acreditam na clássica noção hippie de "salvar o planeta".
Os hippies eram famosos por seu pacifismo e por quererem "banir a bomba". Hoje, 46% dos britânicos concordam com o mote "Faça Amor, Não Faça a Guerra", e 49% se opõem às armas nucleares. Um terço (35%) diz que nunca há justificativa para a guerra e um em cada dez já participou de uma manifestação contra a guerra. Quase a metade dos entrevistados (48%) acredita que a autoridade e o