OS ENFOQUES DIDATICOS
NECESSIDADE DE INSTRUMENTOS PARA A ANALISE DA PRATICA
Os processos de ensino/aprendizagem que ocorrem nas aulas são complexos; pois na maioria da vezes conduziram a uma visão simplificadora e reducionistas que intervém nas situações educativas.
É tentador usar modelos de ensino universais a partir das interpretações e algumas teorias de aprendizagem.
EM QUE NAO ESTAMOS DE ACORDO
Muitas vezes não concordamos devido a discrepância do assunto, a forma/modelo de ensino de determinado tema, não conhecendo-o profundamente, pode levar o aluno a discordar daquilo que desconhece. Debater e sistematizar determinado “problema”, formulando perguntas e questionário, posteriormente debatendo, seria uma solução; mas o problema está aí, não há um método, uma cartilha de como resolver o meio de aprendizagem, pois isso vale a sensibilidade de cada mestre.
Rath enumera alguns critérios para guiar o professor, onde os protagonistas, “professor e aluno”, devem interagir, proporcionando uma escolha adequada de uma forma de ensino em detrimento de outro, onde o professor estará optando sempre para que o aluno esteja participando e assim contribuindo para seu desenvolvimento.
A FUNÇÃO SOCIAL DO ENSINO E A CONCEPÇÃO DOS PROCESSOS DE APREDIZAGEM : DOIS REFERENCIAIS BASICOS PARA A ANALISE DA PRATICA.
A função social e a concepção da aprendizagem permitem selecionar ou classificar as diferentes correntes segundo a posição que adotam para cada uma delas.
Autores como Palácios (1978), classificam diferentes correntes pedagógicas de acordo com sua postura ideológica e em relação à escola tradicional; Rousseau, Ferriere e a escola nova, Piaget, Freinet e wallon em um grupo chamado de “tradição renovadora”; já Ferrer, Guardia, Neill Rogers, Lobrot, Oury e Vasquez no grupo da “Perspectiva Sociopolitica do Marquixismo”, inclui-se nesse grupo também Gramsci, Bordieu, Paseron, Baudelot, Establet e Suchodolski.
A concepção de cada um desses autores