O átomo
Tudo começou com a busca do elemento primordial da matéria prima que compõe o Universo, há mais de 25 séculos na Grécia. O filósofo Tales de Mileto que viveu aproximadamente entre 624 e 558 antes da Era Comum, em Mileto. Afirmava que o elemento primordial do Universo era a água, “sobre a qual a Terra flutua e é o começo de todas as coisas“. No entanto para Anaxímenes de Mileto, filósofo contemporâneo de Tales viveu entre 585 até 528 antes da Era Comum, também em Mileto, o ar era a matéria prima do Universo. Porque o ar se reduziria à água por simples compressão. Para Xenófanes de Cólofon que viveu entre era 570 e 460 antes da Era Comum, nascido na cidade de Cólofon, na Jónia, a terra a substância primordial. Sua doutrina é um panteísmo idealista que vê uma unidade em toda a matéria. E para completar os elementos que marcaram muitas culturas como elementos básicos. O fogo foi proposto como a matéria primordial, por Heráclito de Éfeso que viveu entre 540 e 470 antes da Era Comum em Éfeso, na Jônia.
A noção de átomo ofereceu à filosofia ocidental uma das mais importantes alternativas de especulação e de pesquisa. Foi o instrumento principal da explicação mecânica das coisas e, em geral, do mundo. Após 500 antes da Era Comum, surge um novo movimento filosófico que tenta explicar a matéria não só constituída como um elemento único num sentido “macro”, mas como uma porção também única, subdividida num sentido “micro”.
Foi assim que Leucipo de Mileto e Demócrito apresentaram uma visão segundo a qual todas as coisas no Universo são formadas por um único tipo de partícula – o átomo, um elemento corpóreo, invisível pela sua pequenez e não divisível. Sistematizando o pensamento e a teoria atomista.
O átomo só voltou a ser citado na Europa por volta do século XV, graças a Nicolau Copérnico que em seu livro “DAS REVOLUÇÕES DOS CORPOS CELESTES”, falou da corporeidade dos átomos. E mais tarde, século seguinte, pelo o físico e astrônomo italiano Galileu