O visconde partido ao meio
A primeira metade que aparece, retorna a seu reino fazendo todo tipo de maldade e atitudes do mal. Durante bom tempo, este Visconde, fica andando pelo reino cometendo atrocidades e todo tipo de ação negativa. E isso se dá, por praticamente metade do livro. Até pessoas muito próximas dele, se vêem ameaçadas por ele.
A metade que tinha se estava andando por outras terras ate voltar a este reino, ao contrario, era só bondade, nada lhe escapava para que o bem acontecesse. Esse radicalismo de totalmente bom e por um lado e mal pelo outro.. é a tonica principal do livro que vai sendo desenvolvido sempre com uma linguagem surpreendente.
Até que ele encontra uma moça, por quem ele se apaixona e que tem uma ideia. Ele fica realmente muito envolvido por ela e ela por ele. Então, ela decide reunir os dois literalmente. Arma uma situação especial e literalmente costura as duas partes que cindidas andavam pelo reino causando toda sorte de confusão. Vale a pena, a lida dos três livros da trilogia, que podem ser lidos independentes pois eles não tem relação temática, apenas uma maneira de tratar o absurdo e fantastico com a sensibilidade especial que esse autor possui.
O visconde partido ao meio
Ítalo Calvino
Companhia das Letras
100 páginas
A condição lacerada do homem, dividido entre valores, sistemas políticos e sociais e entre oriente e ocidente. O livro Visconde Partido ao Meio é o conflito entre bom e mal, claro e escuro, e a fatídica e também clarificadora ideia de que sempre os dois extremos residem em nós mesmos. O conflito é sempre interno, nunca influenciado por fatores de fora. Quer-se lutar contra o mundo, quando na verdade