CRÍTICAS A PEDAGOGIA TRADICIONAL
O século XX foi cenário de expressões conflituosas no campo das políticas e práticas educacionais, uma vez que o movimento internacional chamado Escola Nova (New School) se apresentava como caminho de renovação para a escola, buscando superar a escola tradicional.
Um aspecto importante da escola tradicional é que ela se preocupa em transmitir os conhecimentos acumulados pela humanidade.
De acordo com Franco (1991), por muito tempo se pensou que saber de cor era o mesmo que conhecer algo. No entanto, sabemos que o fato de decorar não significa que se tenha compreendido o que tentamos aprender. Ao nosso ver a verdadeira aprendizagem é a que consegue gerar conhecimento e desenvolvimento. Dessa forma a relação que se estabelece entre professor e alunos quando o primeiro expõe e os segundos anotam e decoram, não propicia a aprendizagem, ao contrário, dificulta ou impossibilita que ela ocorra.
Com uma ideologia livresca, intelectualista alicerçada na transmissão do conhecimento acumulado surgem as críticas a este modelo cuja vivência caracteriza-se por uma época repleta de mudanças sociais, políticas e econômicas.
Chega o século XX sob uma novo olhar caracterizado pelas ideologias escolanovistas no entanto a escola tradicional sobrevive convivendo com outras diversas teorias pedagógicas.
É no construtivismo, e na aplicação pedagógica de suas teorias ao cotidiano da sala de aula que encontramos as mais diversas críticas e dificuldades a escola tradicional.
O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo a dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabelecendo as propriedades dos objetos e construindo as características do mundo. O construtivismo parte dos conhecimentos prévios que servem de ponte para novas aprendizagens.
Saviani (1988) classifica o método tradicional como