o vendedor que há em mim
A lei das aparências, esta arraigada desde os primórdios da história da humanidade, e o relacionamento (networking) continua sendo a base de qualquer negócio. A todo momento (de forma direta ou indireta) estamos sempre tentando vender algo: status social, ideias, maneira de andar, falar, vestir ou até mesmo o que somos e que o representamos nesse mundo (lifestyle - produto aspiracional).
Muito antes de carregar nos ombros a responsabilidade de um empreendedor digital, de usar a internet para engajar pessoas ou até mesmo para vender conhecimento, eu era apenas um garoto "assustado" com a velha realidade de meus progenitores. Por enxergar nos olhos e no semblante dos meus pais, a vida "sofrida" que levavam, muito neguei minhas raízes (de vendedor nato) ao longo da minha carreira.
Foi tentando negar meus dons e habilidades de vendedor, que quase enterrei boa parte dos meus sonhos. Como bem sabemos, um dos segredos para ser feliz no trabalho é aprender a aceitar suas aptidões. Já dizia um velho ditado: a fruta não cai muito longe do pé portando, lembre-se sempre, das raízes que algum dia o sustentaram.
Como boa parte das pessoas, eu vivia dizendo para mim mesmo e para os outros a minha volta, o quanto "não gostava" de trabalhar com vendas. Percebendo sua importância para os negócios e assumindo minhas habilidades de vendedor, pude ascender e adquirir um melhor espaço no mundo corporativo.
Dizem que a venda começa logo depois do primeiro não, é bem verdade essa citação. Lembro como se fosse hoje: lá estava um jovem rapaz em busca de um "primeiro emprego formal" sentado e fitando os olhos do recrutador (dono da empresa), que não poupou palavras em menos de cinco de minutos e foi logo me descartando,