o vampiro que descobriu o brasil
Todos nos já ouvimos comentários de uma ou outra pessoa fazendo uma espécie de avaliação. Sendo que seu ponto de vista defini uns como melhores e outros como piores dessa forma fazendo um juízo de valores sobre os costumes das pessoas. Essa atitude é mais comum do que o desejável pela sociologia e antropologia. Dessa forma um grupo é considerado melhor e tudo que é diferente acaba se distanciando deste grupo, pois tudo que é diferente é considerado inferior e necessariamente ruim. Etnocentrismo por conceito é a ação de qualificar um grupo, cultura, país através de sua própria referencia que é considerada melhor. A composição da palavra deixa clara onde etno quer dizer cultura e centrismo quer dizer centro. Toma a própria cultura como referencia para medir as outras culturas. Everardo Rocha explica que por conceito o etnocentrismo é a visão de mundo na qual o grupo está no centro de tudo e as outras culturas são pensadas e sentidas através dos valores e definições do que a existência. De forma intelectual fica claro a dificuldade de pensarmos na diferença e de forma afetiva o que pode ser percebido é a estranheza e o medo do que é diferente. O etnocentrismo na pratica é de certa forma a mistura do racional com o emocional e pode ser percebida tanto na historia da sociedade quanto no dia a dia. O etnocentrismo provoca uma desvalorização do que é diferente da nossa própria cultura. Considera bárbaro tudo que não é igual ao nosso jeito de ser só não é bárbaro o que nos é familiar, sempre considerando uma cultura como superior e outra cultura diferente como inferior. Provocando atitudes preconceituosas com as pessoas e incompreensão da cultura de outros grupos. Exemplo dessas atitudes são o racismo e a xenofobia (preconceito com estrangeiro). O etnocentrismo acaba definindo um modelo padrão de comportamento, reduzindo diferenças elegendo uma visão de mundo, cultura, um jeito de ser universal.