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Lembro-me que nos idos dos anos 90, eu administrava uma equipe de 34 pessoas internamente e cerca de 150 pessoas que trabalhavam no campo. Isso era na época que administrava um instituto de pesquisas. Nessa época, eu trabalhava com essa visão no foco da empresa e dos projetos e tentava alinhar todos na mesma direção. Mesmo assim, quando ocorriam desacordos nos processos, nas metas e na própria organização, eu sempre dava a liberdade aos colaboradores a se posicionar e fazer, dessa forma, correções no rumo. A máxima “manda quem pode e obedece quem tem juízo” nunca me pareceu uma forma pró-ativa de trabalho, de administração. Mas era prática comum naquele tempo. Mas os anos 90 se foram e entramos na era digital.
Nasceram muitos saberes novos e especializados sobre os quais grande parte dos administradores não têm muito conhecimento.
A era digital surgiu como berço da diversidade, da multiplicidade, da criatividade e da interatividade. É preciso renovar o conhecimento do empresariado mais formal, é preciso oxigenar a mente de quem ainda vive no século passado e que não consegue assimilar a importância desses novos saberes e tendências. E, principalmente, é urgente pensarmos e propagarmos que o diferencial das empresas vem da multidisciplinaridade e da diversidade, a começar por abolir fardamentos nos setores mais criativos das empresas, fardamentos esses que vêm repletos de códigos e significados e que não representam os