O uso do crack: um problema social restrito às metrópoles?
Nas duas últimas décadas, houve um crescimento importante do consumo de crack no Brasil e no mundo, tornando-se um problema de saúde pública. O crack é um psicotrópico de alto poder dependógeno e seu consumo é responsável por até 70% das internações por cocaína. Um fenômeno pelo impacto individual e social que causa. Seu consumo está diretamente relacionado ao aumento da violência e criminalidade. Este trabalho tem como objetivo trazer subsídios teóricos para o enfrentamento do consumo do crack. Destacando um breve panorama do crack, esclarecendo como esta droga que nasceu nos guetos americanos se alastrou pelo mundo, principalmente nas grandes cidades quais os principais e hoje avança pelo interior das cidades, quais os principais sinais de dependência, a importância do Serviço Social, em oferecer um atendimento direcionado e buscando articular a causa e razões deste fenômeno a partir de uma leitura critica da realidade do dependente químico.
PALAVRAS-CHAVE: Crack, Tratamento, Serviço Social.
INTRODUÇÃO
O efeito social do uso do crack é o mais venenoso e, nesse sentido, o seu surgimento pode ser considerado um divisor de águas no submundo das drogas.
As pedras começaram a ser consumidas no ano de 1990 na periferia de São Paulo e, segundo se diz, de início as próprias quadrilhas de traficantes do Rio de Janeiro não permitiam a sua entrada, pois os bandidos temiam que o crack destruísse rapidamente sua fonte de renda: os consumidores. Entretanto, em menos de dois anos a droga alastrou-se por todo o Brasil.
Recentes reportagens demonstram que o entorpecente tornou-se o mais comercializado nas favelas cariocas multiplicando os lucros dos traficantes. Atualmente, pode-se dizer que há uma verdadeira "epidemia" de consumo do crack no País, atingindo cidades grandes, médias e pequenas.
O crack não está restrito somente as grandes metrópoles, é um caso grave de saúde pública, e é papel do profissional de Serviço Social, reconhecer de que maneira