Cesariana
É a retirada cirúrgica do bebê, através de um procedimento cirúrgico, onde uma incisão é realizada nas paredes abdominais e uterina para a retirada do feto.
Indicações:
- Alteração dos batimentos cardio-fetais.
- Problemas como funcionamento ou posicionamento da placenta.
- Eclâmpsia (DHEG) grave.
- Infecção ativa de herpes genital.
- Desproporção céfalo-pélvica (bebê muito grande em relação a bacia materna).
- Insucesso no uso de fórceps.
- Posicionamento incorreto do bebê (apresentação pélvica ou córmica).
- Bolsa rota por mais de 24 horas.
- Prolapso de cordão umbilical.
- Eliminação de fezes (mecônio) pelo bebê.
- Gestação múltipla.
- Gestação pós-termo.
- Disfunção uterina, inércia, ausência de dilatação do colo uterino e parada de progressão.
- Outros.
Tipos de anestesia
A técnica anestésica depende da indicação cirúrgica, do grau de urgência, da vontade da parturiente e do julgamento do anestesista e obstetra. No Brasil a técnica de escolha é a anestesia regional, a peridural ou raqui-anestesia. A anestesia geral também pode ser usada, no caso de contra-indicação a anestesia regional, numa urgência obstétrica ou quando a aplicação da anestesia regional se mostra inadequada.
A cirúrgia dura em torno de 1 hora.
- Posição da mulher: A cesárea é realizada com a parturiente em decúbito dorsal horizontal.
- Antissepsia: Realizar degermação da pele do abdômen materno com sabão neutro antes da antissepsia com soluções de íodo ou clorexedina.
- Incisão: Quase a totalidade das cesáreas é realizada por incisão transversa supra-púbica, conforme técnica pfamnenstiel.
Outro tipo de incisão é a infra-umbilical mediana (do umbigo a sínfise púbica), que se restringe aos casos de maior sangramento, como na Síndrome de Hellp ou necessidade de retirada rápida do feto.
Cuidados no trans-operatório
- Receber a paciente ao chegar no CC e encaminhá-la para a sala cirúrgica.
- Manter diálogo e orientá-la a cada passo do procedimento, procurando