O USO DE INDICADORES SOCIAIS NA PRATICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL
A igualdade entre os indivíduos e a justiça social são metas importantes a serem atingidas pelo Serviço Social. Nesse sentido, o profissional dessa área busca fortalecer as relações sociais através do planejamento, execução e fiscalização das políticas públicas que garantam à população o exercício de direito de cidadania. Além das ações governamentais, traduzidas em Políticas Sociais, é preciso uma Gestão da Política Social como uma forma eficiente e voltada para os resultados dessas políticas.
O Assistente Social, enquanto gestor, necessita de indicadores que o auxiliem na formulação de políticas, planos, projetos e planejamento de suas ações interventivas. Os indicadores sociais, segundo Bernardes (2015) representam instrumentos imprescindíveis para a formulação de políticas públicas. Conforme Sandroni (2006, p. 418) apud Bernardes (2015, p. 6) um indicador social é “um procedimento estatístico que objetiva quantificar o grau de bem-estar ou qualidade de vida de uma população”.
Sendo assim, o assistente social, como gestor, deve usar os indicadores sociais para analisar a realidade social de uma comunidade ou instituição e, com isso, poder aplicar as políticas sociais dentro de um contexto que contemple o nível de desenvolvimento social dessas unidades e possa, ao longo do tempo, avaliar o progresso das ações sociais com o acompanhamento desses indicadores. Então, podemos afirmar que a utilização de indicadores no ato de gerir, significa um amadurecimento dos gestores e da própria gestão pública ou privada, em que o agente atuante é o assistente social. (BERNARES, 2015)
Os indicadores devem ser escolhidos para cada projeto em particular, dependendo dos objetivos sociais a serem avaliados ou alcançados. E não é apenas uma questão de quantificar os dados e acompanhar friamente o desenvolvimento dos números, analisando custo e benefício. O mais importante é entender o impacto qualitativo que