O uso de explosivos na agricultura
Introdução;
Para a generalidade das pessoas, o explosivo é um instrumento de que estas só conhecem o nome e os efeitos gerais, por se tratar de um bem intermédio, de cuja aplicação como ferramenta, resultam efeitos ou produtos que nós utilizamos no dia a dia: é a estrada aberta com explosivos; é a casa onde moramos, construída com ferro e betão, cujas matérias-primas foram arrancadas do subsolo com explosivos.
É da utilização de explosivos na agricultura de que se trata esta breve abordagem.
Os explosivos como ferramenta de trabalho agrícola, com o seu poder desagregador do solo pode modificar a sua estrutura e actividade biológica, com consequências benéficas ao nível do arejamento e permeabilidade, sendo um processo económico, cómodo, eficiente, para plantar ou arrancar arvores, destruir cepos, eliminar rochas e revolver grandes massas de terreno compacto do que utilizando explosivos.
Explosivos na agricultura em Portugal;
De acordo com a bibliografia, somos levados a acreditar que a primeira pessoa a falar nos explosivos na agricultura em Portugal foi o Dr. Amílcar de Sousa, Presidente da
Sociedade Veterinária de Portugal, num artigo publicado no “Século Agrícola “ de 24 de Agosto de 1912, com o titulo “ Revolucionários processos de plantação de arvores de fruto”. A 26 de Abril de1915, numa entrevista com o Padre Himalaya, e referida a utilização de explosivos na agricultura nomeadamente a Himalaite (nitrato de potássio), bem com a forma de operar, de maneira a obter o melhor resultado possível com vista a uma possível reflorestação do território nacional.
Explosivos – sua definição.
Considera-se substâncias explosivas as misturas ou compostos químicos que em condições normais e sob a acção de determinados agentes como chama, pressão ou corrente eléctrica, podem desenvolver em milésimos de segundo grandes quantidades de calor e de gases a alta temperatura de tal forma que o calor acumulado sobre o gás, se