O Uso das Cores ao Longo da História da Arte
Teoria da Percepção Visual | Design 2013.1
O Uso das Cores ao Longo da História da Arte
Introdução
A percepção da cor está presente ao longo da história humana. Inicialmente, tem-se as famosas pinturas rupestres feitas em cavernas por homens primatas, que utilizavam sangue e óxidos naturais como pigmentos, que tinham a necessidade de transmitir informações e, acredita-se, crenças “mágicas”. Com isso, percebe-se a necessidade do homem em utilizar as cores para compreender o meio em que vive, seja se expressando de forma realista ou emocional.
Sendo o significado das cores tão importante para o ser humano, foram feitas extensas pesquisas ao longo dos séculos para solucionar uma básica pergunta: o que é cor?
“As cores são qualificações da luz, derivadas das refrações ou reflexões dos corpos naturais; são propriedades originais e inatas que diferem em raios diferentes. (...) Não há apenas raios próprios e particulares às cores mais dominantes e sim todas as suas gradações intermediárias” (NEWTON, apud GUIMARÃES, 2001: 39)
Atualmente, identifica-se como cor luz “a estreita faixa de frequência do espectro luminoso visível dentro da qual o olho humano identifica determinada tonalidade de cor.” Ou seja, é a luz solar ou as fontes luminosas artificiais. Já a cor pigmento é “a cor observada no reflexo da luz em algum objeto. Diferentes materiais refletem determinadas faixas do espectro visível, decompondo a luz natural branca, resultando na cor observada especificamente.” Foi o que Isaac Newton observou em sua experiência com o prisma branco, fragmentando a luz em sete espectros de cores diferentes. O pigmento é a forma de simular essas cores luz. Ele pode ser extraído da natureza, como faziam os homens Pré-Históricos, sendo materiais de origem vegetal, mineral ou animal. Por exemplo, a tinta utilizada na pintura é uma substância com pigmentos concentrados.
Leonardo da Vinci, artista do Renascimento, estabeleceu em sua Teoria das