Arte Africana
Acadêmicos
Jocelia Teles dos Santos
Marie Elize Rocesski
Matielle Bruna de Souza
Professor-Tutor Externo
Leandra Schmidt
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso Artes Visuais (0158) – Prática do Módulo I
31/10/2013
RESUMO
A riqueza cultural do continente africano reflete a sua antiga história e é tão diversificada quanto foi a sua natureza ao longo dos anos. O dia a dia das centenas de tribos lá existentes é fortemente marcado por algum segmento artístico. A pequena tribo Ndebele da África do Sul destaca-se com seus grafismos simétricos de cores intensas que estampam casas, roupas, muros e objetos decorativos. Esther Mahlangu foi pioneira ao colocar todo o colorido de Ndebele em telas e a cruzar o oceano para tornar suas obras mundialmente conhecidas.
Palavras-chave: Arte africana. Esther Mahlangu. Tribo Ndebele. Simetria
1.INTRODUÇÃO
A Arte Africana não pode ser definida como sendo apenas de princípios naturais e religiosos, pois tem presença tão forte no cotidiano dos povos africanos, que confunde e associa-se com rotinas diárias, fazendo do produto artístico parte importante da vida. Representa usos e costumes das tribos. Em geral todos os momentos significativos da vida de um africano são marcados pela música, e em especial pela dança, em celebração aos mais diversos acontecimentos, como nascimento, saúde, doença, trabalho, fertilidade, plantio, colheita e até mesmo a morte.
Explicar o povo tribal de Ndebele na África do Sul, seus costumes, tradições e em especial sua riqueza no mundo das artes, apresenta-se como um desafio. Identificar a forte influência da Arte
Africana sobre a Arte Moderna e artistas renomados como Pablo Picasso, Matisse, Vlamink e
Derain, e ainda, apresentar a arte de Esther Mahlangu conquistando o mundo com sua doçura e força combinadas em suas pinturas, contribuiu para o sentimento de mais que o dever cumprido do grupo. 2
A pequena tribo sul-africana chamou