O uso da linguagem Jurídica
Palavras-chaves: Linguagem Jurídica. Língua Portuguesa. Escrita.
INTRODUÇÃO
Objetiva-se com a pesquisa traçar breves considerações acerca da utilização da linguagem jurídica, pois torna-se praticamente impossível para qualquer pesquisador estudar uma sociedade minimamente organizada e imagina-la sem ter uma linguagem como forma de comunicação entre os povos. O uso da linguagem se tornou praticamente conjunto a cultura humana, sendo empregada para comunicação e compartilhamento de informações. A linguagem também pode ser usada para expressar e descrever um agrupamento de regras que tornam a conduta humana mais harmônica, ou um conjunto de fatores que podem levar a produzir essas regras. Com mais proximidade ao tema, a linguagem jurídica surge no fato de que não se poderia tratar fatos tão importantes com uma linguagem leiga, sendo assim utilizam fatores que servem melhor o direito.
1 A LINGUAGEM JURÍDICA
1.1 CONCEITO E CARACTERÍSTICAS
No direito, assim como em outros ramos de conhecimento se desenvolve uma linguagem com caráter particular e específico, utilizando palavras e expressões de acepções próprias, ainda mais que no direito o uso da escrita e da linguagem torna-se indispensável, afinal como dito pelo jurista italiano Carnelutti, “Nossas ferramentas não são mais que palavras”. Pois se um advogado firma um acordo com seu cliente, ou se um juiz defere uma sentença, tudo isso se dá por meio do uso de palavras, que no âmbito jurídico devem ser expressas não com um alto teor de complexidade, mas sim obedecendo os seguintes elementos: correção, concisão, coesão e coerência, naturalidade, harmonia e nobreza.
1.1.1 Correção Deve existir utilização da norma culta padrão da língua, obedecendo naturalmente as normas gramaticais, assim induzindo a classificação e sistematização das formas representativas do ideal de expressão correta, caso não obedeça as ordens gramaticais, o texto pode perder seu