O Triste fim de Policarpo Quaresma
1881 - 1922
Afonso Henrique de Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro
no dia 13 de maio.
Lima Barreto foi escritor e jornalista brasileiro.
Estudou no Colégio Pedro II e ingressou na Escola
Politécnica, no curso de Engenharia.
Para sustentar a família, empregou-se na Secretaria de
Guerra e ao mesmo tempo, escrevia para vários jornais do
Rio de Janeiro. Ao produzir uma literatura inteiramente desvinculada dos padrões e do gosto vigente, recebe severas críticas dos letrados tradicionais.
Explora em suas obras, as injustiças sociais e as dificuldades das primeiras décadas da República.
Em 1909 Lima Barreto publica o romance
"Recordações do Escrivão Isaías Caminha". O texto acompanha a trajetória de um jovem mulato, que vindo do interior sofre sérios preconceitos raciais.
Em 1915 escreve "Triste Fim de Policarpo Quaresma", e em 1919 escreve "Vida e Morte de M.J.Gonzaga de Sá".
Esses três romances apresentam nítidos traços autobiográficos. Suas obras são impregnadas da justa preocupação com os fatos históricos e com os costumes sociais.
Lima Barreto torna-se uma espécie de cronista e um caricaturista se vingando da hostilidade dos escritores e do público burguês.
Afonso Henriques Lima Barreto com seu espírito
inquieto e rebelde, seu inconformismo com a mediocridade reinante, se entrega ao álcool.
Suas constantes depressões o levam duas vezes para o hospital. Em 01 de novembro de 1922 morre de um ataque cardíaco.
Romances
Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909); Triste fim de Policarpo
Quaresma (1915); Numa e a ninfa (1915); Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919); Clara dos Anjos (1948).
Sátira
Os bruzundangas (1923); Coisas do Reino do Jambom (1953).
Conto
Histórias e sonhos (1920); Outras histórias e Contos argelinos (1952).
Artigos e crônicas
Bagatelas (1923); Feiras e mafuás (1953); Marginália (1953; Vida urbana
(1953).
Outros
Diário íntimo (memória) (1953);