o tradutor
Departamento de ciências humanas campus v
Aluna: Louise Soares Casar
Professora: Alyxandra Nunes
Disciplina: tópicos de tradução
Ato de tradução
O tradutor precisa ter um domínio de uma segunda língua, a profissão não é regulamentada. No processo de tradução, é necessário entender que há um somatório de fatores que conduzem a uma recriação da obra, não se constituindo esta, de forma alguma, no espelho da obra original. A recriação envolve conhecimentos diversificados e bastante complexos que resultam na ressignificação da obra de acordo com os modelos pré-estabelecidos socialmente, tempos atrás, o tradutor era submetido a certa rigidez e tensão, uma vez que se entendia que dele deveria partir uma alta fidelidade terminológica no ato de traduzir.
O ato de traduzir não consiste apenas em colocar o texto em outra língua, mas é uma atividade que abrange a interpretação do significado de um texto e a produção de um novo texto em outra língua, mas que se assemelhe do texto original da forma mais exata possível na língua destino, um profissional competente precisa ter tais qualidades: um bom conhecimento da língua, escrita e falada, da qual ele está traduzindo um excelente domínio da língua em que ele está traduzindo (a língua-alvo); familiaridade com o assunto do texto a ser traduzido; uma profunda compreensão da etimologia e das expressões idiomáticas correspondentes entre as duas línguas.
Assim, a tradução parte sempre de uma visão do texto, de uma possível leitura, feita pelo tradutor. A menos que ele tenha contato com o autor do texto original, é impossível saber o que este pensava de fato quando escreveu o texto, ou o que ele quis dizer. Então, pensando na questão da fidelidade, o tradutor só pode ser fiel à sua interpretação.
O mais importante é lembrar sempre que dois textos, o original e o traduzido, nunca são iguais. Eles mantêm uma correspondência entre si, tentam passar mensagens parecidas, tentam