o trabalho na antiguidade
O homem sempre trabalhou; primeiro para obter seus alimentos, já que não tinha outras necessidades em face do primitivismo de sua vida. Depois, quando começou a sentir o imperativo de se defender dos animais ferozes e de outros homens, iniciou-se na fabricação de armas e instrumentos de defesa.
Posteriormente, verificou que o osso encontrado nos restos de animais putrefatos partia-se com facilidade e passou, no período paleolítico, a lascar as pedras para fabricar lanças e machados, criando a sua primeira atividade industrial. E usava seus produtos para a caça de animais e nas lutas contra outros homens.
Nos combates que travava contra seus semelhantes, pertencentes a outras tribos e grupos, terminada a refrega, acabava de matar os adversários que tinham ficados feridos, ou para devorá-los ou para se libertar dos incômodos que ainda podiam provocar.
Depois compenetrou-se de que, em vez de liquidar os prisioneiros, era mais útil escraviza-los para gozar de seu trabalho.
Os mais valentes e os chefes, que faziam o maior numero de prisioneiros, não podendo utilizar a todos em seu serviço pessoal, passaram a vendê-los, trocá-los ou aluga-los. Aos escravos eram dados os serviços manuais exaustivos não só por essa causa como, também, porque tal gênero de trabalho era considerado impróprio e até desonroso para os homens válidos e livres.
A escravidão, entre os egípcios, os gregos e os romanos, atingiu grandes proporções. Na Grécia havia fábricas de flauta, de facas, de ferramentas agrícolas e de moveis, onde o operariado era todo composto de escravos. Em roma os grandes senhores tinham escravos de várias classes desde os pastores até gladiadores, músicos, filósofos e poetas.
Muitos escravos vieram, mais tarde, a se tornar livres não só porque senhores os libertavam como gratidão a serviços relevantes ou sem sinal de regozijo em dias festivos, como também ao morrer declaravam livres os escravos prediletos. Ganhando a liberdade esses homens