O trabalho do Assistente Social na Previdência seus avanços e desafios.
O Serviço Social na previdência existe desde a década de 1940, nascendo, basicamente, junto com a própria profissão de Serviço Social, tendo, “na ditadura de Vargas e no período do chamado Estado Novo, os condicionantes históricos de sua gênese (SILVA, 2007, p. 19)”. Seu nascimento está diretamente relacionado com a criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP´s) e com o desenvolvimento de medidas que vão configurando o sistema de sistema de proteção social brasileiro, cujo objetivo era garantir maior segurança ao trabalhador assalariado e à sua família em situações de perda da capacidade laborativa, no contexto da sociedade urbana nascente. Mas, foi a partir de 1988, com a Constituição Federal, que a previdência social que, antes, vinha sendo desenvolvida, de forma isolada, passa a fazer parte do campo da seguridade social brasileira. Apesar de continuar com o caráter de seguro social, e passado por um processo de reformas, ocorreram mudanças importantes na previdência.
Tal como a previdência social, a atuação do Serviço Social nesta política também sofreu mudanças. Até os anos de 1980 tinha-se uma atuação burocratizada, a histórica, baseada no senso comum, cujo objetivo era atender meramente as demandas institucionais. As mudanças repercutem diretamente no Serviço Social, quando através do Decreto 3.048 de 1999, o Serviço Social deixa de ser considerado um serviço prestado pela Previdência Social aos seus usuários, passando a ser apenas uma atividade de apoio ao Seguro Social e os instrumentais técnicos deixam de ser regulamentados, como a emissão do Parecer Social em processos de benefícios e a concessão do recurso material aos segurados. O desprestígio da categoria profissional é marcado com a extinção do Serviço Social da estrutura organizacional e do espaço físico próprio com a dispersão dos profissionais nas diversas unidades do instituto. Mais, tarde, após intensa