O Trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) na Atuação em Saúde Mental: Relato de Experiência
Izabelle Oliveira Ribeiro1; Mariele Castro Charão2; Valquiria Acosta Catarina Carpes3; Maria de Lourdes Custodio Duarte4.
Introdução: Acredita-se que por serem (os agentes) pessoas do povo, não só se assemelham nas características e anseios deste povo, como também preenchem lacunas, justamente por conhecerem as necessidades desta população. Acredito que os agentes são a mola propulsora para a consolidação do Sistema Único de Saúde, a organização das comunidades e a prática regionalizada e hierarquizada de assistência, na estruturação dos distritos sanitários. Ser agente de saúde é ser povo, é ser comunidade, é viver dia a dia a vida daquela comunidade. (...) É ser o elo entre as necessidades de saúde da população e o que pode ser feito para melhorar suas condições de vida. É ser a ponte entre a população e os profissionais e serviços de saúde. O agente comunitário é o mensageiro de saúde de sua comunidade. (Dirigente da Fundação Nacional de Saúde, Brasil, 1991, p.5). O agente Comunitário de Saúde (ACS), esta constantemente em contato direto com a comunidade local de sua atuação. Por fazer parte daquela comunidade é um elo significativo entre as Unidades Básicas de Saúde (UBS), na vigilância e promoção em saúde. Objetivo: Evidenciar a importância do ACS no desempenho de suas atuações dentro da comunidade no seu papel como fomentador das relações entre as famílias e a saúde na comunidade local. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência desenvolvido por acadêmicos de enfermagem, durante as aulas práticas da disciplina de Saúde Mental II da Universidade Federal do Pampa. O campo de atuação foi na UBS de um bairro da cidade da fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Foi acompanhada uma (01) ACS do sexo feminino com 53 anos de idade da referida UBS, durante visitas domiciliares a usuários, no qual foi possível a observação e posteriormente uma entrevista