O trabalhismo de Getúlio Vargas e as reivindicações populares
A volta e a queda de Vargas
A eleição de Getúlio Vargas aconteceu em 3 de outubro de 1950, sendo promovido à Presidência da República com 48,7 por cento da votação total, (com quase maioria absoluta dos votos). Porém sua posse foi questionada pela UDN (União Democrática Nacional). Vargas tomou posse no dia 31 de janeiro de 1951, quando sucedeu ao general Eurico G. Dutra no cargo de Presidente da República, depois de sua vitória ter sido proclamada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Mesmo sendo questionado pela UDN Vargas recebeu apoio do Cube Militar, sendo beneficiado também com a neutralidade do General Dutra e das forças armadas. Vargas regressa à Presidência da República exercendo a mesma função anterior durante o período de 1930 a 1945. Durante esse período a classe menos favorecida da população brasileira viu a possibilidade de reivindicar da parte do Estado a realização de seus direitos, também nesse contexto a “questão social” tornou-se uma questão legal, em virtude do surgimento das leis trabalhistas, uma das principais preocupações de Getúlio em seu primeiro Governo.
Após 1945 devido ao seu governo populista, Vargas se conservava no poder, pois ainda eram vistos os resquícios do seu Governo por parte das camadas populares.
Após longa ditadura, a vida política sustentava-se, sobretudo em dois partidos criados por Vargas: O PSD, que de um lado expressava a postura conservadora e a política de clientela; e o PTB, que de outro lado buscava representar as reclamações dos trabalhadores urbanos.
Nas palavras de Vargas, o Governo precisava estabelecer relações diretas com os trabalhadores, tanto para ouvir as suas necessidades, quanto para pedir-lhes colaboração, visando solucioná-las. Getúlio encontrava uma grande dificuldade na sua política que era constituir os trabalhadores em uma classe, pois assim seria mais viável a reivindicação de seus direitos, no entanto Vargas não se