Inicia com a distinção entre “quem é que é filósofo e quem não o é”. Sócrates – (...) Filósofos são aqueles que são capazes de atingir aquilo que se mantém sempre do mesmo modo, os que não o são se perdem no que múltiplo e variável. Como as leis e os costumes do Estado devem refletir o eterno, somente os filósofos, capazes de conceber as ideias eternas, devem ser estabelecidos guardiões por serem capazes de guardá-las (...).(...) A alma filosófica ao “contemplar a totalidade do tempo e do ser”, colocará a própria vida e a morte em segundo plano e se “apaixonará pelo saber que possa revelar-lhe algo daquela essência que existe sempre, e que nãos desvirtua por ação da geração e da corrupção” (...).À crítica da inutilidade do filósofo na cidade, Sócrates responde que este é analogamente o médico diante dos doentes e o piloto diante dos marujos. Sócrates – A multidão perverte em grandes vícios as grandes qualidades do homem. O Bem dá ser às essências, assim como o Sol permite a geração do sensível. Mas, assim como o Sol não é a geração, o Bem não é essência, está a cima dessas "em dignidade e poder". O Bem é o princípio de todo ser, mas não fala não se revela, não é objeto de fé: o Bem é objeto de inteligência. Distinguem-se dois gêneros de realidade: o visível e o inteligível. Cada um desses divididos em dois níveis dão origem a quatro tipos de conhecimento, cada vez menos verdadeiros: Distinguem-se, portanto, quatro tipos de conhecimentos: inteligência, ciência discursiva, crença e