O Suic Dio
Há três tipos de suicídio, segundo a etimologia de Èmile Durkheim:
• Suicídio Egoísta: é aquele em que o ego individual se afirma excessivo ao ego social, ou seja, há uma individualização ultrapassando a medida normal. As relações entre os indivíduos e a sociedade se afrouxam fazendo com que o indivíduo não veja mais sentido na vida, não tenha mais razão para viver;
• Suicídio Altruísta: é aquele no qual o indivíduo sente-se no dever de fazê-lo para se desembaraçar de uma vida insuportável. É aquele em que o ego não o pertence, confunde-se com outra coisa que se situa fora de si mesmo, isto é, em um dos grupos a que o indivíduo pertence. Temos como exemplo as seitas religiosas.
• Suicídio Anômico: é aquele que ocorre em uma situação de falta de objetivos e perda de identidade social, ou seja, quando há ausência de regras na sociedade, gerando o caos, fazendo com que a normalidade social não seja mantida. Em uma situação de crise econômica, por exemplo, na qual há uma completa desregularão as regras normais da sociedade, certos indivíduos ficam em uma situação inferior a que ocupavam anteriormente. Assim, há uma perda brusca de riquezas e poder, fazendo com que, por isso mesmo, os índices desse tipo de suicídio aumentem. É importante ressaltar que as taxas de suicídio altruísta são maiores em países ricos, pois os pobres conseguem lidar melhor com as situações.
Desse modo, ficam especificados os tipos de suicídios e suas causas, que são, segundo Durkheim, sempre influenciados pela solidariedade social que se dar por dois tipos de solidariedade social, uma do tipo mecânica depende da extensão da vida social que a consciência coletiva (ou comum) alcança. Quanto mais forte a consciência coletiva, maior a intensidade da solidariedade mecânica. Aliás, para o indivíduo, seu desejo e sua vontade são o desejo e a vontade da coletividade do grupo, o