O sufrágio Universal
CANEDO, Letícia Bicalho. O sufrágio Universal e a invenção democrática; 512p. : il. (Org.). - São Paulo: Estação Liberdade, 2005
DURKHEIM, Émile. Da Divisão do trabalho social; 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
RAMOS, Heloisa Helena. A ilusão do sufrágio universal na constituição de 1891; 11p. Cefor. 2007.
HOBBES, Thomas. Leviatã. Ed. Martin Claret, São Paulo, 2006.
LEIVAS, Claudio Rc. Paixão, democracia e deliberação em Hobbes e Walzer; Marília, 2009.
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi, (orgs.). A hitória da cidadania. 1.ed. São Paulo: contexto, 2003.
O livro “O sufrágio universal e a invenção democrática” da professora e historiadora da UNICAMP Letícia Bicalha Canedo, possui cunho técnico-ciêntifico e aborda a relação entre os colégios eleitorais e o problema do sufrágio universal. No capítulo entitulado de “O mistério do ministério – Das vontades particulares à vontade geral – Pierre Bordieu” trata do voto constituido a partir da consciência coletiva (DURKHEIM, 2010). A partir da ideia de “Ilusão Natural” a autora defende que o senso comum é o principal responsável pela estagnação e barreira para as pessoas procurarem estudar e consequentemente entender a origem dos valores morais locais. A ideia de que tudo é natural faz com que povos com menos capital científico(cultural) tenham maior dificuldade de obter novos conhecimentos científicos. Tal conhecimento científico torna ou não determinadas massas reféns de outras na hora de decidirem seu voto. Durkheim diz em sua obra Lições de Sociologia que para os sufrágios conseguirem expressar as vontades da coletividade e não só do indivíduo, é preciso que o colégio eleitoral elementar seja formado por pessoas que possuam relações próximas não somente na hora da votação. Isso faria com que o resultado das votações nos colégios eleitorais fossem formados por críticas e reivindicações que possuam ligação e que sejam comuns. Separar os votos de suas condições