O sorriso de monalisa
Em um primeiro contato com a turma que era formada apenas de mulheres da classe média alta, ela fica surpresa com a capacidade que as alunas tinham de decorar o assunto que estava em suas apostilas, onde havia todo o assunto de forma limitada, com isso, as alunas não sabiam na verdade o que era a História da Arte ou como contempla-la. Não sendo uma educadora limitada assim como todos os outros docentes que se adequavam com a realidade da Instituição, Katherine busca outras formas de lecionar, esquecendo os livros e apostilas e inovando com slides e usando outros métodos educativos como levar suas alunas a exposição de arte, ampliando o olhar dessas alunas para a sua disciplina. Por ser uma pessoa de visão futurista, tentava passar para suas alunas que elas poderiam sim conciliar casamento com os estudos, ou seja, que elas teriam capacidade de fazer uma graduação, de ter uma profissão de se sentirem úteis e ainda cuidar da casa de seus maridos e de seus filhos.
Apesar de a educadora querer imprimir novos valores, ainda tinha alunas que apresentavam uma resistência ao pensamento dela, pois não acreditavam que a mulher poderia se realizar profissionalmente sem abrir mão do casamento ou ainda que o casamento não era a única forma de se realizar ou ser feliz. Até por que naquela época a ideologia que predominava era de que as mulheres nasceram para o matrimônio e ir contra essa ideologia seria uma afronta a sociedade e para seus familiares e não se acreditava que uma mulher podia ser bem sucedida na vida profissional e deixar o casamento para segundo plano. Esse modo de dar aula, seus ideais, seus pensamentos iam de encontro com o padrão conservador da Instituição e com os padrões daquela sociedade, que na verdade era extremamente machista, onde a mulher