O sorriso de monalisa
O filme retrata a realidade dos anos de 1940 e 1950, as dificuldades enfrentadas pela professora de história da Arte vivida por Julia Robert, que muitas vezes se vê obrigada a mudar a didática de suas aulas que eram pouco tradicionais. Seu objetivo era gerar um pensamento e uma ação independente nas alunas da escola e levá-las a se interessarem vivamente pela arte, tendo assim mais preparo e autonomia para enfrentar o mundo em que vivem. A personagem é uma mulher além de seu tempo, que não se conforma com o fato de suas alunas não terem perspectiva de se tornarem profissionais.
Dessa maneira, a professora acaba inspirando suas alunas a enfrentarem os desafios da vida, e serem cidadãs críticas na sociedade. Através da arte a professora tenta mostrar um mundo até então desconhecido pelas alunas. Levando para nosso cotidiano o professor pode oferecer nas suas aulas a arte por meio de ilustrações em livros didáticos e reproduções dessas obras. Levando aos alunos a analisarem as obras e refletirem de maneira dinâmica a respeito das correntes artísticas.
Coli (2000, p.109) enfatiza que:
“A arte tem assim uma função que poderíamos chamar de conhecimento, de “aprendizagem”. Seu domínio é do não-racional, do indizível, da sensibilidade: domínio sem fronteiras nítidas, muito diferente do mundo da ciência, da lógica, da teoria. Domínio fecundo, pois nosso contacto com a arte nos transforma. Porque o objeto artístico traz em si, habilmente organizados, os meios de despertar em nós, em nossas emoções e razão, reações culturalmente ricas, que aguçam os instrumentos dos quais nos servimos para apreender o mundo que nos rodeia”. (COLI, 2000, P.109)
A reflexão do autor expressa que podemos aprender muito através da arte, pois ela nos proporciona sentimentos e sensações inexplicáveis, podendo dessa forma transformar nossas vidas. Essa transformação acontece apartir do momento em que passamos a compreendê-las.
A emancipação das mulheres foi uma