O SOFRIMENTO PS QUICO
Idade média: Os distúrbios mentais eram vistos como possessão demoníaca.
Idade média: Os distúrbios mentais eram vistos como possessão demoníaca.
Renascimento: O “louco” vivia errante, expulso das cidades, entregues aos peregrinos e navegantes. A loucura significava ignorância, ilusão, desregramento de conduta, desvio moral.
Eram raros os casos de internação. Quando ocorriam, recebiam o mesmo tratamento dos demais doentes: sangrias, purgações, banhos.
Século 17: Os critérios para definir a loucura não eram médicos (religião, família, justiça). Transgressão da lei e da moralidade.
Século 17: Os critérios para definir a loucura não eram médicos (religião, família, justiça). Transgressão da lei e da moralidade.
Século 18: Criado em Paris o Hospital Geral e início da grande internação (os devassos, os feiticeiros, os libertinos e os loucos). Não havia tratamento. O critério de exclusão baseava-se na inadequação do louco à vida social.
Segunda metade do século 18: Iniciam-se reflexões médicas e filosóficas que colocam a loucura como algo que ocorria no interior do próprio homem. Criou-se instituição destinada exclusivamente aos doentes mentais: o asilo. Tratamento moral e início da medicalização (psiquiatria).
Considera os sintomas como sinal de distúrbios orgânicos (fisiológico, cerebral).
A doença mental é considerada uma doença orgânica e, portanto, tratada com medicamentos e produtos químicos.
O tratamento ocorre através da medicação e de internações psiquiátricas.
O que distingue o normal do anormal é uma questão de grau e não de natureza.
Freud tomou a terminologia da psiquiatria clássica do século 19 para definir os quadros clínicos com os quais lidava em sua clínica. Seu interesse era prático e não filosófico.
Nos quadros clínicos definidos por Freud a noção de conflito aparece de modo privilegiado (desejo inconsciente recalcado versus censura). O sintoma é uma forma disfarçada do desejo inconsciente vir à