O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Breve Histórico do Sistema Financeiro Nacional
Em 1920 as atividades bancárias no país estavam sob os cuidados da Inspetoria Geral de Bancos, cujo objetivo era controlar o mercado monetário, predominando no país um modelo bancário copiado da Europa, onde o papel dos bancos compreendia as operações de depósito e empréstimos, inexistindo a exploração econômica na prestação de serviços outros.
Durante os anos 50 o modelo era introvertido e foram algumas ações de incentivo à substituição de importações acelerada, a ausência de recursos a prazos adequados ao financiamento de projetos estratégicos de longa manutenção que ensejaram o governo a se utilizar de emissões de moeda sem o devido controle, acarretando, por um lado a cobertura ao déficit do governo e por outro lado, intensificava a inflação. Neste período as empresas privadas nacionais financiavam seus investimentos a longo prazo com sucessivas contratações de empréstimos a curto prazo, o que limitava o seu crescimento.
Em 1945, via Decreto – Lei n.º 7.293, foi criado a Superintendência da Moeda e do Crédito – SUMOC, em substituição à Inspetoria Geral dos Bancos e instituído, pelo mesmo Decreto, o Depósito Compulsório como instrumento de controle do volume de pagamentos.
Como o objetivo de se estimular todo um processo de industrialização do país, foi criado, em 1951, o Fundo de Reaparelhamento Econômico – FRE. Logo em seguida, em 1952, era criado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, que absorveu o FRE e outros recursos, passando então a financiar a indústria de base, o sistema de transportes, energia e suprimentos, ou seja, financiamento de infra – estrutura básica para o país.
É importante ressaltar aqui que as únicas instituições financeiras existentes do setor privado eram as sociedades de crédito, financiamento e investimento, destinadas a atuarem na área de investimentos em ações. Na prática começaram a financiar capital de giro para as empresas e