O sistema elétrico brasileiro.
Entre os grandes sistemas energéticos em operação no Estado de Minas Gerais o Elétrico ocupa lugar de destaque, sendo o Estado exportador líquido de eletricidade. Como parte do Sistema Interligado Nacional, o Sistema Mineiro evolui de forma semelhante àquele, de forma que estudo do sistema nacional, sobre o qual têm-se informações mais detalhadas e atualizadas, aplica-se ao sistema estadual sem grandes desvios.
A eletricidade entrou no Brasil no final do século 19, através da concessão de privilégio para a exploração da iluminação pública, dada pelo Imperador D. Pedro II a Thomas Edison. Em 1930, a potência instalada no Brasil atingia a cerca de 350 MW, em usinas hoje consideradas como de pequena potência, pertencentes a indústrias e a Prefeituras Municipais, na maioria hidroelétricas operando a “fio d´água” ou com pequenos reservatórios de regularização diária. Em 1939, no Governo Vargas, foi criado o Conselho Nacional de Águas e Energia, órgão de regulamentação e fiscalização, mais tarde substituído pelo Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica – DNAEE- subordinado ao Ministério de Minas e Energia. A primeira metade do século 20 representa a fase de afirmação da geração de