Análise da produtividade da mão-de-obra de execução preventiva da gerência de engenharia e manutenção do tvv

As organizações que não utilizam as melhores práticas de planejamento e programação, atingem um nível de aproximadamente 20-30% de produtividade. Organizações que utilizam as melhores práticas podem obter um desempenho de classe mundial de 50%, conforme o artigo feito por Timothy Finigan, publicado na revista Chemical Processing.
No entanto, observando a produtividade da equipe de manutenção do terminal de Vila Velha, verificamos que este apresentava uma taxa na ordem de 30% superior aos melhores desempenhos. Ou seja, aparentemente indicava a incorreção de algum(ns) dado(s).
Muitas empresas se esforçam para melhorar a produtividade de sua equipe, mas encontram dificuldade em identificar onde estão as falhas e os gargalos.
Conhecer o tempo que se leva para executar determinado serviço, as horas gastas em treinamentos, reuniões, almoço, organização e na ferramentaria, sem dúvida, é uma prioridade para a conquista de melhores resultados, estabelecer indicadores de produtividade, e avaliar o nível produtivo de sua equipe.
Através de relatórios de produtividade retirados do sistema de gerenciamento de manutenção (ENGEMAN), cujo os dados são alimentados pelo retorno das ordens de serviço executadas, a taxa de desempenho da equipe girava em torno de 80,0%.
Os dados para execução do estudo, foram coletados no período de 26 de agosto a 29 de setembro de 2010, onde foram realizadas 468 entrevistas.
A taxa de produtividade geral observada foi de 55,2%. Observa-se um desvio de 24,8 pontos percentuais em relação à produtividade geral da manutenção. Contudo, os resultados obtidos são aceitáveis. Uma vez que Terry Wireman, em seu livro “Benchmarking Best Practices in Maintenance Management”, afirma que é possível alcançar 60% de produtividade durante a jornada de