O SISTEMA DE METABOLISMO SOCIAL DO CAPITAL E SEU SISTEMA DE MEDIAÇÕES
E SEU SISTEMA DE MEDIAÇÕES
Antunes inicia o artigo contextualizando de como nasceu O Sistema de metabolismo social do capital, que foi do resultado da divisão social que operou a subordinação estrutural do trabalho. Segundo Mészáros, o resultado de um processo historicamente constituído, onde prevalece a divisão social hierárquica que submete o trabalho ao capital.
O sistema de mediações de primeira ordem Tem como finalidade a preservação das funções vitais da reprodução individual e societal, com as seguintes características:
1) Os seres humanos fazem parte da natureza; Os indivíduos devem reproduzir sua existência por meio de funções primárias de mediações, estabelecidas entre elas no intercâmbio da interação com a natureza, onde essas funções vitais de mediação primária ou de primeira ordem incluem:
1. A regulação da atividade biológica reprodutiva;
2. a regulação do processo do trabalho;
3. o estabelecimento de um sistema de trocas compatível com as necessidades requeridas;
4. a organização, coordenação e controle da multiplicidade de atividades, materiais e culturais;
5. alocação racional dos recursos materiais e humanos. A emergência do sistema de mediações de segunda ordem A segunda ordem de mediações corresponde a um período específico da história humana, afetando profundamente a funcionalidade das mediações da primeira ordem ao introduzir elementos fetichizadores e alienantes de controle social metabólico. O autor define capital como uma dinâmica, um modo e meio totalizante e dominante de mediação produtiva. Tendo como finalidade essencial, “expandir constantemente o valor de troca, ao qual todos os demais, desde as mais básicas e mais íntimas necessidades...”. Desse modo, a completa subordinação das necessidades humanas à reprodução do valor de troca – no interesse da autorrealização expansiva do capital. Neste caso para converter a produção do capital em propósito da