Relações para o mundo do trabalho
CHARLES LUIS POLICENA LUCIANO
Professor de Educação Física e Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação – CE/UFSM
NEILA PEDROTTI DRABACH
Especialista em Gestão Educacional e Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação – CE/UFSM
PAOLA RODRIGUEZ PECIAR
Acadêmica do curso de Ciências Sociais e Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação – CE/UFSM
SUELI MENEZES PEREIRA
Professora do Departamento de Administração Escolar e do Programa de Pós-Graduação em Educação - CE/UFSM
Considerações Iniciais
A subordinação estrutural do trabalho ao capital, segundo Antunes (2005), é o fundamento do sistema de metabolismo social do capital. Como resultado de um processo historicamente construído, este sistema constitui-se à medida que relações de mediação de segunda ordem se desenvolvem sobrepondose às mediações de primeira ordem. Enquanto as relações de primeira ordem têm seu fundamento na preservação e reprodução das funções vitais, individuais e societais, não implicam em hierarquias, ou sobreposição, as relações de segunda ordem, pelo contrário, centram-se na subordinação de todas as relações sociais de produção aos imperativos de produção e reprodução do capital.
A manutenção desta sobreposição de mediações necessita a todo o momento de estratégias cada vez mais complexas para dar conta do atrelamento da reprodução do capital à reprodução da vida, tendo em vista que não se constitui um processo natural e sim uma construção social. Em decorrência, são operadas inúmeras transformações no modo de vida da humanidade, em que cada vez mais a produção se distancia das reais necessidades sociais para se aproximar das necessidades do