O SIMBOLISMO DA ROMÃ _ Revista Universo Maçônico
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O SIMBOLISMO DA ROMÃ
Publicado na Edição 13
em Simbologia
1 de Dezembro de 2010
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A romanzeira ou pé de romã, em hebraico Rimmôn, é uma pequena árvore, ou até um arbusto pertencente à família “Punica Granatum” – nome latino – e no vernáculo mais purista, dizse
Romãzeira.
No sul da Espanha existe uma linda cidade, que foi a capital dos reinos de Castela e Aragão, conquistada aos árabes em 1492 pelos reis católicos, chamada romã = Granada.
Cresce silvestre no Oriente Médio e principalmente na Palestina, onde existem três cidades com o nome desse fruto, Rimon, Gate Rimon e En
Rimon. Da Palestina, através da Diáspora, foi levada a todo o mundo, inclusive, depois dos descobrimentos, ao Novo Mundo e posteriormente à Austrália e à Nova Zelândia.
Considerandose a origem da Romã como sendo hebraica, nada melhor, para uma compreensão inicial, que recorrermos às Sagradas Escrituras. O
Velho Testamento refere a Romã, ONZE vezes, enquanto o Novo Testamento, a omite totalmente.
Por ordem cronológica, transcrevemos as passagens alusivas a esse fruto:
1. “Farás também a sobrepeliz da estola sacerdotal toda de estofo azul. No meio dela haverá uma abertura para a cabeça; será debruada essa abertura, como a abertura de uma saia de malha, para que não se rompa.
Em toda a orla da sobrepeliz farás romãs de estofo azul, púrpura e carmesim; e campainhas de ouro no meio delas. Haverá em toda a orla da sobrepeliz uma campainha de ouro e uma romã, outra campainha de ouro e outra romã. Essa sobrepeliz estará sobre Aarão quando praticar o seu ministério, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do Senhor, e quando sair, e isso para que não morra.”
(Êxodo 2831.35.)
2. “Depois vieram até o vale de Escol, por causa do cacho de uvas, o qual o trouxeram dois homens numa vara, como também romãs e figos.” (Números 13:23)
3. “E porque nos fizeste subir do Egito, para nos trazer a este mau lugar,