O sexto sentido
Todos sabemos que existem cinco sentidos: paladar, tato, audição, visão e olfato. Sabemos também que alguns animais tem sentidos extremamente desenvolvidos, como a audição dos gatos ou o olfato dos cachorros. E é comum usarmos expressões como “sexto sentido”, quando queremos dizer algo relacionado à “intuição” ou qualquer outra “percepção extra-sensorial”.
O que normalmente não sabemos é que muitas outras “percepções” são conhecidas pela ciência: atualmente, fala-se em 21 sentidos diferentes. Isso nos leva a imaginar quantas “percepções extra-sensoriais” são, na verdade, fatos científicos.
Vamos fazer uma lista rápida dos sentidos mais importantes reconhecidos pela ciência.
Além dos cinco sentidos básicos (olfato, tato, paladar, audição, visão), temos:
Termocepção: sensação de temperatura (calor ou frio). Existem receptores especializados em detectar a queda de temperatura (frio) e outros para detectar o calor. Em alguns animais, esses detectores de frio são muito importantes, por contribuirem com informações que mostram, por exemplo, a direção do vento, e portanto a direção de onde provém um determinado cheiro.
Perceção de equilíbrio: trazida à nós com os cumprimentos de uma estrutura chamada sistema vestibular, localizada no ouvido interno. Essa estrutura na verdade detecta tanto a velocidade angular como a aceleração linear (o que nos indica também a ação da gravidade). A visão também nos ajuda no equilibrio, embora o principal órgão responsável por ele seja o vestíbulo.
Propriocepção, ou sentido cinestésico: informa ao cérebro a posição relativa das partes de nosso corpo. Os cientistas testam esse sentido pedindo que o paciente feche os olhos e toque a ponta do nariz com o indicador. Não existindo nenhuma falha no sentido, em nenhum momento deixamos de saber exatamente onde estão nossa mão, dedos e nariz, mesmo que não estejamos detectando-os através de nenhum outro sentido.
Nocicepção: sensação de dor. Antigamente a dor era considerada