O setor de graxas na indústria de transformação
Page 1 of 8
O setor de graxas na indústria de transformação
Tendo em vista o fato de um dos componentes da graxa ser derivado do petróleo, este setor sofrerá muitas mudanças devido a privatização da Petrobrás e isso chamou a nossa atenção para a escolha do setor econômico neste trabalho.
Uma sensível proporção – cerca de 10% - do total de lubrificantes consumidos é constituída por graxas. Uma das definições mais aceitas para graxas lubrificantes é aquela que considera as mesmas como
"produtos sólidos ou semi-sólidos, provenientes da dispersão de um agente espessante em um líquido lubrificante, contendo ou não outros agentes que promovam estrutura adequada, bem como certas características e propriedades especiais".
A popularidade das graxas lubrificantes foi alcançada há cerca de três décadas em virtude de vários fatores, mais particularmente, ao grande aperfeiçoamento na qualidade que se verificou durante este período. Assim pode-se considerar que trata-se de um setor maduro, já que, não existe um substituto próximo com a eficiência e os custos oferecidos pela graxa.
Em 1880, a graxa era feita com sebo, parcialmente saponificada, e adição de pequena quantidade de óleo mineral. Vinte anos mais tarde, passou-se a usar sabão de cálcio, passando este a ser usado mais frequentemente que o sabào de sódio.
Com a introdução de óleos de breu, as graxas eram feitas espessando-se estes óleos com com cal.
Passou-se então a fazer o controle das graxas e alguns testes foram introduzidos como por exemplo a consistência, o ponto de gota e o teor de água.
As graxas antigamente eram usadas apenas para lubrificações sem importância mas, com o incremento e o aperfeiçoamento dos mancais de rolamento, a demanda para melhores graxas tornouse cada vez maior e novos testes foram criados, para estudo do desempenho das mesmas em serviço.
[1]
Substâncias químicas incorporadas às graxas
1) Componentes das graxas lubrificantes