O ser humano é a alma do negócio – Case Magazine Luiza
Caro leitor, convido–lhe a fazer uma reflexão sobre as novas formas de controle que emergem nas organizações. Na busca de uma melhor posição no ring empresarial equalizar os conflitos de interesses é uma condição quase “sine qua non” para sobrevivência da organização. Estudos recentes mostram que novas técnicas de gestão vêm sendo utilizadas no sentido de humanizar a empresa indo de encontro ao modelo burocrático até então imperativo. Esta humanização à qual algumas empresas contemporâneas estão em busca traz uma mudança significativa também na cultura organizacional que passa a ter uma conotação quase religiosa onde os administradores são responsáveis por disseminar valores e símbolos de fé que impulsionem os colaboradores a dar o seu melhor em prol da organização. Para ilustrar esta nossa reflexão analisaremos o caso da empresa do ramo de varejo Magazine Luiza.
Justificativa
A escolha desta empresa para o nosso estudo está diretamente ligada ao fato do Magazine Luiza ter sido alvo constante de publicações no ramo da administração como sendo um fenômeno de expansão baseado na política de valorização do capital humano. A empresa também foi eleita a melhor empresa para se trabalhar na edição de 2003 do Guia EXAME – As Melhores Empresas para Você Trabalhar, e desde lá se mantém entre as 10 melhores. Isto é atribuído à sua política de recursos humanos que está baseada na valorização do ser humano e na crença da sua evolução.
A rede varejista investe pesado em programas que visam o bem estar, a capacitação técnica e a evolução pessoal para que cada um de seus mais de 10 mil funcionários possa ter uma visão globalizada e assim contribuir ainda mais para o sucesso da organização. A cultura do Magazine Luiza é fundada na valorização dos recursos humanos e para isto valores como ética, honestidade, respeito, transparência nas relações nas decisões,