O Sentido que o Adulto de Meia Idade atribui ao envelhecimento
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO III
TEMA: O SENTIDO QUE O ADULTO DE MEIA IDADE ATRIBUI AO ENVELHECIMENTO
INTRODUÇÃO
O envelhecimento populacional é um fenômeno social pelo qual o mundo, e consequentemente o Brasil, está passando. Há estimativas de que no ano 2025 haverá 31, 8 milhões de pessoas com mais de 60 anos, dado que projeta nosso país como o 6º do mundo em número de idosos (Veras e Camargo Jr., 1995). A população com menos de 20 anos cresceu 12% de 1980 a 1991, por outro lado a população com 60 anos e mais cresceu 46% (Monteiro e Alves, 1995).
O declínio das taxas de fecundidade no Brasil na última década tem implicações profundas sobre a tendência demográfica de sua estrutura histórica (...) a forma da pirâmide demográfica do Brasil muda de 1970 para o ano 2000, transformando-se de forma piramidal para uma retangularização progressiva, e os dados em crescimento do número de pessoas idosas (VERAS, 1994, p. 23)
O aumento do número de idosos no Brasil e no mundo está sendo acelerado pela “transição epidemiológica”. Ou seja, o avanço das tecnologias na área da saúde, formas de tratamento e prevenção das doenças, grande controle das doenças infectocontagiosas e parasitárias, aliadas ao aprimoramento das condições sociais e econômicas.
O conceito de velhice, passa a fazer sentido apenas a partir do século XVIII, quando a ciência inaugura a ideologia do evolucionismo, fundando a transformação humana em processos biológicos como o nascer, crescer, reproduzir-se, envelhecer e morrer, delimitando diferentes fases de desenvolvimento; e também quando coloca o homem, no sentido filosófico, inserido em um contexto histórico, e então a existência humana passou a ser representada nas dimensões do tempo e da história.
Neste contexto de mudanças, o paradigma econômico passa a ter um valor fundamental na sociedade. Conciliado com o paradigma biológico que diz que o velho está em fase de