O sentido espacial

O Sentido Espacial
O movimento está em tudo, e sobre ele, Moulch (1987, p.21) afirmou entre outras coisas, que: “É o movimento que confere ao comportamento seu carácter de ação, por oposição à simples reação condicionada.” Dessa frase pode-se concluir que estamos em contínuo movimento, em ação e reação permanente com relação ao meio, com um fator motivacional e uma certa motivação, e para todas as nossas atividades e movimentação do dia a dia utilizamos do sentido vestibular, que é o conjunto dos sentidos do equilíbrio e da gravidade.
Niemeyer acredita que “Mas o espaço arquitetural é complexo demais. Falta-lhe, muitas vezes, o calor humano, o movimento e o dinamismo, em função dos quais é conhecido.” A arquitetura só pode ser conhecida ser for penetrada, sentida e conhecida, porque ela reflete a vida, que é baseada no movimento. Ao criar um espaço arquitetônico deve-se criar um espaço vivencial em que o individuo estará em constante movimento.
De acordo com Okamoto (2002, p. 149): “Além de seqüencial e contínuo, o espaço é texturizado, proporcionando trabalhando para conter todos os estímulos que tocam os nossos sentidos, possibilitando a leitura do espaço simbólico, cujo significado orienta nossas atividades e dá sentido à vivência social.
Para criar um espaço arquitetônico utilizam-se os sentidos perceptivos, visuais, auditivo, tátil e cinestésico. O sentido espacial pode ser resumido na capacidade de sentir o espaço, pensar o espaço, viver o espaço.
Sentido Vestibular (Gravitacional e de Equilíbrio)
Movimentos cinestésicos são movimentos simétricos ou assimétricos, usados sempre para manter o equilíbrio do corpo durante uma atividade. Tiedermann e Simões (1985, p.15) afirmam que: “[...] O sentido da cinestesia é responsável pela percepção da posição e dos movimentos de nossos membros no espaço. O sentido vestibular refere-se à percepção e manutenção do equilíbrio do corpo como um todo.”
Ao se equilibrar, o homem realiza um movimento no espaço e no